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CÉCILE PÉRIN
( FRANÇA )
Cécile-Élisa Martin , esposa Cécile Périn (1877-1959) é uma poetisa francesa.
Cécile-Élisa Martin nasceu em Reims em29 de janeiro de 1877. Ela se casou com George Périn, que também era poeta; eles têm uma filha, Yvonne. O casal frequenta a Abadia de Créteil , uma associação comunitária de artistas. Cécile Périn é membro da Poètes du divan (revisão de literatura e arte) - e, aliás, a única mulher admitida nesta assembleia -; ela também colabora no Belfry. Ela se posiciona - mais ou menos - contra a guerra de 14-18.
Em 1922 ela perdeu o marido e sua poesia ecoa esse luto.
Cécile Périn terminará a sua vida em Nice .
A coleção Périn da BU de Lorena é composta em grande parte por revistas e livros lidos por George e Cécile Périn ( presente de Lise e Viviane Jamat [ referência desejada ] , netas de Cécile e George Périn). Um fundo George e Cécile Périn também existe no BNF.
Prêmios e reconhecimento “Os 3.000 francos da Bolsa Nacional de Viagens foram concedidos, em 2 de junho de 1914, a Madame Cécile Périn, autora de um volume de versos intitulado La Pelouse”; que também recebeu o Prêmio Nacional de Poesia. Em 1931 recebeu o prêmio Artigue e em 1956 o prêmio de poesia da Académie française por toda a sua obra poética.
TEXTO EN FRANÇAIS - TEXTO EM PORTUGUÊS
ALMEIDA, Guilherme de. POETAS DE FRANÇA. São Paulo: 1936.
Ex. bibl. Antonio Miranda
Jalousie
D´autres femmes ont ri dans tes yeux, je le sais,
D´autres ont marmuré les mots que je murmure :
Et tu gardes en toi, comme un trèsor secret,
Le souvenir d´autres baisers, d´autres blessures.
Ce que je sais me fait souffrir — de que je sais !
Mais, mon ami, ce que j´ignore me torture !
Je voudrais te verser l´oubli total, et n´ai
Que ,pm a,pir à t´apporter comme une eau pure.
Je voudrais affacer de tes yeux tous les yeux,
Briser comme un miroir l´áclat mystérieux
Des souvenirs au fond de ton âme ignorée ;
Je voudrais aspirer ta vie en un sanglot,
Posséder ta jaunesse ivre, grave et sacrée…
Et j´entends en ton cœur résonner mille échos!
TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de Guilherme de Almeida.
Ciúme
Outras mulheres te sorriem, bem o sei,
E murmuraram já o que a minha voz murmura:
E tu guardas em ti, tesouro de algum rei,
Recordações de outro prazer, de outra amargura.
Tudo o que sei me faz sofrer — tudo o que sei!
Mas, meu amigo, o que ignoro me tortura!
Quis dar-te o esquecimento: e apenas encontrei,
Para trazer-te, o meu amor como água pura.
Eu quisera apagar, no teu, qualquer olhar;
Quebrar, como um espelho, o brilho singular
Da saudade no fundo esquivo de tua alma;
Eu quisera apagar, no teu, qualquer olhar;
Quebrar, como um espelho, o brilho singular
Da saudade no fundo esquivo de tua alma;
Sorver num beijo só tuas recordações,
Possuir-te a mocidade ardente, grave e calma...
E ouço, em teu coração, bater mil corações!
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Página publicada em junho de 2024.
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